Dando um salto
Eu imagino horizontes plenos
Onde as rodas são para
Todos da gira.
Os movimentos
Que cercam meus corpos
São danças
De longe.
O fio da navalha corta
E o sangue
É o fogo que acende
E ascende.
Friozinho bom na barriga
De medo e ansiedade,
De saudade e verdade,
Vento no rosto.
Me invento
Reacendo
Tranço os fios
Aquecendo os dias frios.
Se eu fosse
Agora
Não agora
Para agora.
Parábolas de mim.
Me vejo transversal.
Num sopro.
É a VIDA.
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