
Acabo de chegar do cinema e me sinto feliz e grato por ter assistido a um dos melhores filmes Brasileiros que já vi até hoje, TROPA DE ELITE 2. O filme além de contar mais uma vez com a fantástica interpretação de Wagner Moura no papel do Comandante Nascimento, nos traz ainda o prazer de primorosas outras interpretações como as de André Ramiro, André Matos, Milhen Cortaz e Seu Jorge. José Padilha, diretor do filme, acerta a mão em cheio na ferida dos Brasileiros e na causa dos grandes problemas que assolam nosso país, a Corrupção. De uma forma bruta e assustadora, o diretor nos mostra os bastidores das ações tanto da polícia quanto dos políticos Brasileiros que quase sempre tratam de forma covarde e até muitas vezes assassina a população da qual deveriam cuidar e protegem. Nunca pensei que um diretor de cinema fosse tão a fundo em questões tão delicadas e que envolvem as principais esferas que regem um país. O principal problema do Brasil, talvez seja essa maldita corrupção, que nos ata as mãos e nos tira o ar, para que não consigamos agir e bater de frente com os dragões da impunidade e do autobenefício tão presentes, infelizmente, desde muito tempo por aqui. Não tem como não entender, através do que é exposto no filme, que o fim dos nossos problemas não depende unicamente de um ou outro órgão, não, até porque as inter-relações de troca de favores minam os departamentos e uns se tornam dependentes dos outros através do que chamamos vulgarmente de “rabo-preso”. Fico feliz em ver que o cinema nacional se preocupa, ainda, em mostrar essas mazelas Brasileiras, porém, por outro viés, contrário ao habitualmente usado, tirando de cena os pobres e colocando os “peixes grandes” em evidência, para que assim não se materialize a eterna relação que se tem de que a pobreza traz consigo a corrupção e outras coisas negativas. Parabéns a todos que participaram do filme, e deixo aqui meus sinceros votos de esperança para que mais realidades como essas, as que realmente engessam o progresso do nosso país, sejam mostradas através da arte e que assim possamos nos ver e nos melhorar cada vez mais. Valeu, que bom ir ao cinema!
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